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  • Foto do escritorCOLÉGIO KFC

Escola, a extensão do lar


Por Tânia Medeiros

Quando descobrimos que estamos grávidas, dentre inúmeras preocupações, uma que se destaca é com quem o filho ficará ao final da licença-maternidade e retorno ao trabalho.

A decisão não é nada fácil. Na questão, pesa o tempo que teremos que passar fora de casa não só pela carga horária do trabalho, como também o período gasto no trânsito, entre deslocamentos. Principalmente nas grandes cidades, somados, é comum esse tempo ultrapassar doze horas diárias. É o que, inclusive, faz muitas mães optarem por uma escola que forneça período integral.

É para atender a essa crescente demanda que muitas escolas ampliaram suas atividades. Hoje, muitas cuidam de todas as refeições, além de desenvolverem atividades voltadas para as respectivas faixas etárias. Todo esse cuidado acaba se tornando um atrativo, já que o pouco tempo que a família tem restante é para de fato ficarem juntos.

Toda essa responsabilidade adicional mostra que a escola se tornou realmente a extensão do lar. E justamente por isso ela traz a importância de valorizar cada aluno como indivíduo, já que a realidade e a necessidade de cada lar e de cada família também se diferenciam uma da outra.

Nesse sentido, a parceria entre família e escola tem de ser um caminho único, de forma a dar continuidade aos valores e princípios que são desenvolvidos em casa. É aí que surge um ponto fundamental e que deve receber total atenção dos pais. Para que essa continuidade seja garantida, é essencial que o filho seja matriculado numa escola que atenda às crenças sociais, morais e religiosas de seus pais.

É nesse contexto que tem se destacado a Pedagogia Afetiva como uma proposta pedagógica. Surgida da necessidade de uma educação que tenha qualidade cognitiva e científica, bem como qualidade social e afetiva, ela possibilita que o desenvolvimento humano ocorra por vários estágios, nos quais a inteligência e a afetividade se alternam em termos de importância e se complementem em termos de necessidade.

A Pedagogia Afetiva consegue unir à escola o que é humano, ou seja, reúne o afeto à metodologia de ensino. Isso permite que o educador veja melhor cada estudante e amplie seu repertório de ações, o que prepara o aluno de maneira integral para a vida, priorizando valores e princípios na busca de tornar a vida social cada vez mais agradável e mais humana. Vale destacar que esta é a proposta pedagógica que caracteriza o Sistema Maxi de Ensino.

A escola tem se transformado cada vez mais na extensão do lar, os valores ali ensinados devem ser iguais aos que você transmite em casa.

* Tânia Medeiros é coordenadora pedagógica do Sistema Maxi de Ensino

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